sábado, 26 de novembro de 2011

Reflexões íntimas de um PAI

       Hoje de manhã escutei a Gabi contar para a mãe que está apaixonada. Ela perguntou se aquele aperto no peito, a vontade de rir e chorar até perder o fôlego, as noites passadas em claro sonhando com o tal garoto eram amor. Ou paixão? Contive meus ânimos para não entrar no quarto, olhar bem no rosto dela, e perguntar: “Quantos anos você pensa que tem para acreditar que o que está sentido é amor???”. Ela é apenas uma garotinha de 14 anos.
A Gabi trouxe o menino aqui em casa. Até que é educado esse Douglas, mas muito bobão, me pareceu desses que passam o dia atrás de futebol e videogame, nunca deve ter aberto um livro na vida. Não é nem de longe o namorado ideal para minha filha.
Nossa, a Gabi disse que já faz quatro anos que ela está namorando o Douglas.
Quando eu estava começando a aceitar os encontros deles aqui na sala de casa, o rapaz tirou a carteira de motorista. Já disse para a mãe dela que não acho certo eles saírem de carro por aí. Mas ela fala que a menina tem juízo...
Confesso que ainda estou reticente com esse namorado da Gabi, mas também não sei se gostaria de outro. Todos os pais são assim. A verdade é que, apesar de todas as caretas que eu possa articular, só quero muito que minha filha seja feliz!

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